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Regina Navarro Lins

Ciúme, solidão e desejo: 10 pensamentos sobre o amor

Universa

27/02/2020 04h00


  1. A condição para ficar bem sozinho é autonomia pessoal, libertando-se da dependência amorosa exclusiva e "salvadora" de alguém.
  2. Para mantermos a fantasia de que o outro nos completa, exigimos que ele seja tudo para nós e nos esforçamos para ser tudo para ele.
  3. Quando se perde o medo de ser sozinho, se percebe que não ter um par não significa necessariamente solidão. Veja também:
  4. Ceder numa relação amorosa e abrir mão de coisas importantes pode ter um preço tão alto cobrado depois que inviabilize a própria relação.
  5. Imaginar que numa relação amorosa vai se completar, que nada mais vai faltar, é o caminho mais rápido para a decepção.
  6. Sentir desejo por alguém que não seja o parceiro fixo é comum. Viver ou não essa experiência depende da visão que cada um tem do amor e do sexo.
  7. As pessoas temem na separação, o desamparo, a falta do outro, de não encontrar novo amor, de não se sustentarem, de se sentirem jogadas fora.
  8. O desespero de alguns na separação se deve também ao fato de cada experiência de perda reeditar vivências de perdas anteriores.
  9. No amor, devemos modificar nossas próprias atitudes inconscientes — exigências que impomos aos nossos relacionamentos.
  10. O ciumento controla o outro da mesma forma que a criança faz com a mãe, imaginando diminuir assim as chances de abandono.

Sobre a autora

Regina Navarro Lins é psicanalista e escritora, autora de 12 livros sobre relacionamento amoroso e sexual, entre eles o best seller “A Cama na Varanda”, “O Livro do Amor” e "Novas Formas de Amar". Atende em consultório particular há 45 anos e realiza palestras por todo o Brasil. É consultora e participante do programa “Amor & Sexo”, da TV Globo, e apresenta o quadro semanal Sexo em Pauta, no programa Em Pauta, da Globonews. Nasceu e vive no Rio de Janeiro.

Sobre o blog

A proposta deste espaço interativo é estimular a reflexão sobre formas de viver o amor e o sexo, dando uma contribuição para a mudança das mentalidades, pois acreditamos que, ao se livrarem dos preconceitos, as pessoas vivem com mais satisfação.

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