“Meu marido saiu de casa para viver com outra mulher e acho que vou morrer"
"Eu e meu marido estamos casados há 12 anos. De uns tempos pra cá, as coisas não andavam bem. Sexo se tornou raro e as conversas amistosas também. As brigas foram se sucedendo. Pensei várias vezes se não seria melhor nos separarmos, mas nunca tive coragem de tocar nesse assunto. Há um mês ele me chamou pra conversar e informou que estava saindo de casa. Disse que não me amava mais e iria viver com a outra mulher. Sinto uma dor tão profunda, que às vezes penso que vou morrer…"
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A ideia de felicidade através do amor no casamento influi na intensidade da dor na separação. A família nuclear (pai, mãe e filhos), que caracteriza a época contemporânea, reduz a troca afetiva a um número pequeno de pessoas, sobrecarregando marido e mulher como depositários das projeções e exigências afetivas do outro.
Mesmo quando considerada necessária, ainda que a relação seja insatisfatória, e o parceiro não preencha as necessidades afetivas e sexuais do outro, a separação não deixa de ser uma experiência dolorosa, na maior parte das vezes. Mas, afinal, por que é tão difícil se separar? São várias as razões.
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Desde cedo somos levados a acreditar que a vida só tem graça se encontrarmos um grande amor. Se acontece, a expectativa é a de que vamos nos sentir completos para sempre, nada mais nos faltando. Isso é impossível, evidente, mas as pessoas se esforçam para acreditar e só desistem depois de fazer inúmeras concessões inúteis.
Deixar de ser amado ou desejado afeta a autoestima, e as inseguranças reaparecem. A pessoa se sente desvalorizada, duvidando de possuir qualidades. E para piorar tudo, na maioria dos casamentos, homens e mulheres abrem mão da liberdade e da independência, tornando-se mais frágeis em caso de ruptura.
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