"Faço sexo quando ele insiste muito, mas pra mim é um sacrifício"
"Sou casada há dez anos com um homem bem mais velho que eu. Temos um filho de oito anos. Ele é ótimo pai e dá tudo pra mim, mas não consigo mais fazer sexo com ele. Faço quando ele insiste muito, mas pra mim é um sacrifício. O natural seria eu pedir a separação. O problema é que dependo financeiramente dele."
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Os defensores do casamento insistem na sua importância social e na necessidade desse vínculo para a felicidade humana. Os mais liberais alegam que, se não der certo, as pessoas podem se separar. No entanto, além de todas as questões emocionais que envolvem a separação, a interferência de vínculos econômicos contribuem para dificultá-la.
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É grande o número de mulheres que se veem forçadas a permanecer casadas e com esforço cumprir suas obrigações sexuais com o marido em troca de casa, comida e algum conforto. Em outros casos, apesar de a mulher não conseguir se separar por ser dependente, consegue de algum modo driblar o desprazer de fazer sexo com o marido sem vontade.
Em diversas culturas a independência econômica está diretamente ligada ao divórcio. Na tribo yoruba, da África ocidental, por exemplo, as mulheres sempre controlaram o comércio. Elas cultivavam a terra e depois levavam a produção para um mercado totalmente dirigido por mulheres. Além de comida, levavam para casa dinheiro e artigos supérfluos. Essa riqueza tornava-as independentes, resultando que mais de 46% dos casamentos entre os yoruba terminavam em divórcio.
Quando em um casamento não há dependência econômica ou emocional, quando as duas pessoas se sentem livres e têm consciência de que a relação só vai existir enquanto for satisfatória do ponto de vista sexual e afetivo, é bem mais fácil se separar.
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