Comunicação do corpo: o tato é a verdadeira linguagem do sexo
O sexo tem sido considerado a mais completa forma de toque. Em seu mais profundo sentido, o tato é a verdadeira linguagem do sexo. É principalmente através da estimulação da pele que tanto o homem quanto a mulher chegam ao orgasmo, que será tanto melhor quanto mais amplo for o contexto pessoal e tátil. Um ditado francês diz que uma relação sexual é a harmonia de duas almas e o contato de duas epidermes.
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A experiência do contato dos corpos é ainda mais profunda e necessária do que a alimentação. O tocar e o acariciar representam modos primários e essenciais de conhecer e de amar. "Com a carícia eu 'formo' o corpo, sigo e descubro os seus limites, restituindo-o à sua carne; regenero-o e me deixo regenerar. Naturalmente, há a tentativa de descobrir o ser amado revelando, através do contato, o seu segredo. O aspecto mais significativo de uma relação está justamente nessa inesgotável possibilidade de ser, que dificilmente deixa transparecer a sua dimensão mais profunda.", diz o psicólogo italiano Aldo Carotenuto.
A proximidade corpórea permite se experimentar uma intensa comunicação não-verbal. E isso vem desde muito cedo. Nos momentos de perigo, medo ou ternura é comum a mãe apertar o filho contra o peito. Estudos mostram que entre as causas menos conhecidas para o choro em bebês está a necessidade de serem acariciados.
Muitas mães rejeitam um contato mais prolongado com seus filhos com base na falsa suposição de que dessa forma eles se tornarão profundamente dependentes delas. Não são poucos os pais que evitam beijar e abraçar os filhos homens, porque temem que assim afetem a sua "masculinidade". Mesmo dois grandes amigos se limitam a expressar afeto dando tapinhas nas costas um do outro, enquanto as amigas trocam beijinhos impessoais quando se encontram.
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