O pênis se tornou objeto de adoração. Mas nem sempre foi assim
Durante milênios, a participação do homem na procriação foi ignorada. A fertilidade era considerada característica exclusivamente feminina. Mas quando o homem começou a domesticar os animais, percebeu, surpreso, que para a procriação é necessário o sêmen do macho. O homem, enfim, descobriu seu papel imprescindível num terreno onde sua potência havia sido negada.
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O pênis se tornou, então, objeto natural de adoração e fé religiosa. Na qualidade de "phallos", era reverenciado da mesma forma que o órgão feminino havia sido anteriormente. O fenômeno do culto fálico se espalhou por todo o mundo antigo e é representado em vários monumentos em diferentes lugares.
As estátuas do deus Hermes, com o pênis ereto, ornamentava fachadas de residências gregas. Os obeliscos, criados pelos egípcios, são homenagens ao pênis. Nas ruínas de Pompéia foram encontrados falos de bronze e terracota, com asas, rabos e pernas. Generais vitoriosos da Roma Antiga desfilavam com um falo imenso sobre seu carro, para a sorte não lhes faltar.
Entretanto, a valorização do pênis ereto e de grandes proporções permanece bastante atual em nossos dias. O culto ao falo, de forma inconsciente ou disfarçada, ainda continua presente.
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