Sr. Prefeito, ser homossexual é normal
O prefeito de Balnerário Camboriú (SC), Fabrício José Sátiro de Oliveira (PSB), virou réu na última terça-feira em ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual por ter proibido a realização da Parada da Diversidade da cidade catarinense no ano passado. Na ação civil pública, o prefeito foi acusado de cometer improbidade administrativa por "tratamento diferenciado". Segundo o promotor, enquanto a parada não é permitida, outros eventos são liberados, em "evidente discriminação".
A homossexualidade provoca preconceito e ódio. Uma pesquisa sobre violência no estado de Nova York, EUA, concluiu que, entre todos os grupos minoritários, os homossexuais são objeto de maior hostilidade. Além dos insultos habituais, os ataques físicos são comuns.
O Movimento Gay surgiu disposto a mostrar que a heterossexualidade não é a única forma de sexualidade normal. Nos EUA, e em algumas cidades da Europa, as leis e atitudes face à homossexualidade foram reavaliadas devido à crescente força desse movimento e às atitudes mais liberais quanto à sexualidade em geral.
Na década de 1970, assistiu-se ao surgimento de uma nova minoria que reivindicava sua legitimidade. A confiança que os gays passaram a sentir em si próprios e a maior aceitação de sua própria sexualidade foram benéficos.
As Paradas LGBTQ, que ocorrem em várias cidades do país, contribuem para a aceitação da diversidade pela sociedade. Uma grande parcela dos que cantam e dançam é heterossexual, com seus filhos e amigos. A consciência de uma cidadania que é de todos toma cada vez mais conta das ruas.
Mas ainda há muitos homofóbicos. É preciso lutar contra essa discriminação. Afinal, já passou da hora de todos perceberem que a homossexualidade é uma expressão normal da sexualidade, apenas diferente da maioria.
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