Você é um sapiosexual? Entenda por que a inteligência dá tesão
Estima-se que 8% dos adultos são sapiosexuais. Mas você sabe o que é isso? Sapiosexuais são aquelas pessoas que se excitam sexualmente mais pela inteligência do outro do que por qualquer outro aspecto.
Um estudo realizado por Gilles E. Gignac, professor titular da Universidade da Austrália Ocidental, revelou que somos todos um pouco sapiosexuais. Foram entrevistados 383 adultos para conhecer as características que mais valorizavam em seus parceiros, e os resultados mostraram que a inteligência foi a segunda mais citada —depois da gentileza e compreensão.
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Para este grupo, a sedução entra mais pela palavra e o ouvido, por meio de conversas ou pontos de vista interessantes, do que pela visão. Por isso se costuma dizer que as mulheres são mais sapiosexuais que os homens.
Nisso o sociólogo italiano Francesco Alberoni parece concordar, embora acrescente outros motivos. Ele diz: " O erotismo masculino é ativado pela forma do corpo, pela beleza física, pelo fascínio, pela capacidade de sedução. Não pelo reconhecimento social, pelo poder. Se um homem pendura na parede do seu quarto uma foto de Marilyn Monroe nua, é porque ela é uma belíssima mulher nua. E se ele tiver de escolher entre fazer sexo com uma atriz famosa, mas feia, ou com uma deliciosa garota desconhecida, não terá dúvidas em escolher a segunda".
Na mulher seria diferente: o erotismo profundamente influenciado pelo sucesso, pelo reconhecimento social, pelo aplauso, pela classificação no elenco da vida. O homem quer fazer sexo com uma mulher bonita e sensual. A mulher quer fazer sexo com um artista famoso, com um líder, com quem é amado pelas outras mulheres, com quem é respeitado pela sociedade. Mas isso é fácil de entender, se lembrarmos que as mulheres, durante milênios, para se sentir protegidas, aprenderam a erotizar a relação com o poderoso.
Entretanto, acredito que a igualdade entre os sexos tende a acabar com esta distinção quanto ao erotismo feminino e masculino. Ambos buscam, cada vez mais, o que os iguala e tentam superar as diferenças. De qualquer forma, fica a curiosidade em saber o percentual de mulheres e de homens entre os 383 adultos entrevistados na pesquisa citada acima.
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