Nossas escolhas amorosas dizem mais sobre nós do que imaginamos
Pesquisadores da Universidade de Toronto, Canadá, realizaram um estudo para analisar padrões de relacionamentos e concluíram que nossas escolhas de parceiros amorosos podem dizer mais do que a gente imagina sobre a nossa própria personalidade. Intitulado de "A coerência entre os parceiros antigos e atuais e a personalidade dos indivíduos", a pesquisa foi publicada na revista acadêmica Proceedings of the National Academy of Sciences.
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Ao ler a matéria me lembrei de um paciente que relatou o conflito que estava vivendo: "Tenho 32 anos e estou com um problema. Quando conheci Pat, fiquei atraído, começamos logo a namorar e me sentia apaixonado por ela. A questão é que logo depois ela me apresentou à sua melhor amiga, Joana. Passamos a sair sempre juntos e, aos poucos, fui percebendo que Joana tem muito mais a ver comigo do que Pat. Não quero magoar ninguém, mas a ideia de trocar de namorada não sai da minha cabeça."
Às vezes, tentamos até encontrar alguma explicação razoável do por que nos sentimos atraídos ou não por uma pessoa. Mas isso na maioria das vezes parece algo meio misterioso, por não se basear em aspectos objetivos. O sexólogo americano John Money diz, que "antes de qualquer escolha amorosa, já havíamos desenvolvido um mapa mental, um modelo cheio de circuitos cerebrais que determinam o que desperta nossa sexualidade, o que nos leva a nos apaixonarmos por uma pessoa e não por outra."
Para Money, entre os cinco e oito anos vamos sendo afetados por características de personalidade das pessoas com quem convivemos — família, colegas, professores, vizinhos… Algumas dessas características nos agradam, outras nos incomodam profundamente. Dessa forma, vamos formando um mapa amoroso. Quando mais tarde nos apaixonamos por alguém, certamente esse mapa atua inconscientemente na nossa escolha amorosa.
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