Pênis passou a ser adorado quando homem percebeu seu papel na gravidez
Enquanto o homem acreditava que a fertilidade era característica exclusivamente feminina, havia o mito de que a vida pré-natal das crianças começava nas águas, nas pedras, nas árvores ou nas grutas, antes de serem introduzidas por um sopro no ventre de sua mãe humana. Mas quando o homem começou a domesticar os animais, percebeu surpreso que para a procriação é necessário o sêmen do macho.
O homem, enfim, descobriu seu papel imprescindível num terreno onde sua potência havia sido negada. Nessa época, há mais ou menos cinco mil anos, a fertilidade era tudo, e a fertilidade humana e a dos campos estavam estreitamente ligadas. E o homem se via transformado em fertilizador da terra. Afirmando que era seu sêmen que implantava a vida no útero da mulher, passou a considerá-la como uma simples caverna protetora.
Foi quase natural que o pênis se tornasse objeto de adoração e fé religiosa. O fenômeno do culto fálico se espalhou por todo o mundo antigo e é representado em vários monumentos em diferentes lugares.
Em alguns templos dedicados a divindades fálicas, o deus esculpido em madeira era visitado com tanta frequência por mulheres esperançosas, que não conseguiam engravidar, que o pênis se desgastava pelo manuseio, pelos beijos, fricções e sucções a que era submetido.
Para solucionar o problema, os sacerdotes fabricavam um falo, muito comprido, que emergia de um orifício entre as coxas do deus. Quando a ponta se desgastava, eles, por trás da estátua, davam marteladas, empurrando um pouco o pênis.
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