Cientistas finalmente estudam o orgasmo feminino e começam a quebrar tabus
O cientista italiano Emmanuele Jannini acredita que os pesquisadores que estudam sexo deveriam estar muito mais interessados em medir o prazer gerado pelo ato."É surpreendente que tanto a ciência quanto a medicina não tenham demonstrado mais interesse neste aspecto", diz ele.
Jannini se juntou então a um grupo de pesquisadores de várias universidades italianas e embarcou em um novo estudo científico para medir o orgasmo feminino, que contou com a participação de 526 mulheres italianas. "O orgasmo feminino pode ser muito mais viável do que o masculino", diz pesquisador. Seu estudo mostra que a responsabilidade pelo prazer feminino depende pelo menos 50% das mulheres. Ele defende a ideia que homens e mulheres têm os mesmos direitos e deveres para alcançar o objetivo das relações sexuais, que é o prazer.
Mas pela nossa história vemos que o prazer da mulher no sexo nunca foi bem aceito. No século 19, um médico inglês famoso, Lord Acton, por exemplo, declarou: "Hoje, felizmente sabemos que essa história de que mulher tem prazer no sexo não passa de uma calúnia vil." Ele representava o pensamento da época.
Atualmente, a maioria das pesquisas mostra que 60% das mulheres têm dificuldade para atingir o orgasmo. Até algumas décadas atrás, isso não era motivo de preocupação. O sexo para a mulher era apenas uma obrigação, visando ao prazer do homem e à procriação, e seu orgasmo não era nem cogitado.
As grandes transformações na moral sexual fizeram com que homens e mulheres não acreditassem mais que o ato sexual seja pecado. Mas os antigos tabus ainda persistem de forma inconsciente, fazendo com que o sexo continue sendo um problema complicado e difícil, com muitas dúvidas. Fantasias, desejos, temores, vergonha e culpas ocupam um tempo enorme na vida da maioria das pessoas. Precisamos descomplicar o sexo!
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