O sexo já não é visto como algo degradante, mas continua sendo um problema
No século 19, o prazer sexual era visto como algo degradante. O neuropsiquiatra alemão Krafft-Ebing, estudioso da patologia sexual, encarava a sexualidade, para as mulheres, como uma espécie de doença repugnante. No século 20, o orgasmo feminino começa a ser admitido com muita cautela. A mulher que gozava sem amor era tida como ninfomaníaca, ao passo que o homem casado que frequentava os bordéis era considerado normal.
Após as grandes transformações na moral sexual, homens e mulheres não acreditam mais, conscientemente, que o ato sexual seja pecado. Mas os antigos tabus ainda persistem no inconsciente. O sexo continua sendo um problema complicado e difícil, com muitas dúvidas. A maioria das pessoas dedica um tempo enorme de suas vidas às suas fantasias, desejos, temores, vergonha e culpas sexuais.
Por conta disso a maioria dos ocidentais pratica um sexo mecânico, rotineiro, desprovido de emoção, com o único objetivo de atingir qualquer orgasmo, o mais rápido possível. O desempenho sexual se torna ansioso, podendo levar a bloqueio emocional e disfunções como disfunção erétil e ejaculação precoce.
Estudos mostram que após introduzir o pênis na vagina, 75% dos homens ejaculam em menos de dois minutos. Não é à toa que W.Reich, famoso psicanalista da primeira metade do século 20, fala da miséria sexual das pessoas, porque, segundo ele, elas se desempenham sexualmente de tal modo, que se frustram durante a própria realização com uma habilidade espantosa.
Enquanto isso, grande número de mulheres não tem orgasmo e se desilude com a objetividade do homem. Homens e mulheres são capazes de conseguir mais da própria vida sexual. Os jogos de amor oferecem um espaço imenso onde podem crescer e se desenvolver desde que encontrem tempo, energia, coragem e honestidade para partir em busca desse objetivo.
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