Como há 50 anos começamos a estudar a sexualidade humana
Apenas nos anos 60, do século 20, aconteceu o primeiro estudo rigoroso de observação do comportamento sexual humano.
Devemos esse conhecimento adquirido à dupla de cientistas americanos William H. Masters, diretor de pesquisa, e Virgínia E. Johnson, pesquisadora associada. Sua atuação à frente da Fundação para pesquisa da Biologia da Reprodução os celebrizou sob a associação nominal Masters & Johnson.
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Obedecendo a técnicas para definição e prescrição dos ciclos de resposta sexual humana, masculina e feminina, M&J montaram um grupo de pesquisa com voluntários dispostos a serem observados.
A pesquisa, no período de 11 anos, aproveitou a cooperação de 382 mulheres entre 18 e 78 anos e 312 homens, entre 21 e 89 anos. Foram utilizadas pessoas de variadas condições sociais, profissionais e culturais. Casais colaboraram trazendo a experiência sexual cotidiana das famílias. Prostitutas também participaram.
O objetivo final da pesquisa foi estabelecer padrões de resposta à estimulação sexual masculina e feminina. Para tanto foi necessária a observação direta da prática sexual nas dependências do Hospital/Universidade da Fundação, em Saint Louis, Missouri, EUA. Ao buscar definições de comportamento o mais próximo possível do real, M&J utilizaram inclusive equipamentos especialmente criados por técnicos radiofísicos para coito artificial. O livro A conduta sexual humana foi publicado, em 1966, nos EUA, e dois anos depois no Brasil.
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