Sexo é o maior problema vivido pelos casais
Em Roraima, um agricultor, de 34, anos foi preso por ferir a mulher. Ela foi golpeada com uma foice, na frente dos filhos, por ter se negado a fazer sexo com ele. O suspeito foi denunciado por vizinhos que ouviram a discussão do casal e acionaram a Polícia Militar.
Ainda bem que nem todos os homens rejeitados sexualmente por suas mulheres tentam matá-las, mas o sexo é o maior problema vivido pelos casais. É muito comum mulheres fazerem sexo com seus parceiros fixos sem nenhuma vontade. Dor de cabeça, cansaço, preocupação com trabalho ou família são as desculpas mais usadas.
Alguns estudiosos das relações amorosas tentam explicar essa situação, que tanto afeta a harmonia de um casal. "Quando os dois se fecham na relação, não é a falta, mas o excesso de proximidade que impede o desejo. O erotismo exige distância, viceja no espaço entre eu e o outro. Para entrar em comunhão com a pessoa amada, precisamos ser capazes de tolerar essa vazio e seu véu de incertezas. Talvez tivéssemos uma vida sexual mais excitante, alegre, até frívola se fôssemos menos tolhidos por nossa inclinação para a democracia na cama." , afirma a terapeuta de casais belga, radicada nos Estados Unidos, Esther Perel.
O psicanalista americano Stephen Mitchell, em seu livro Can Love Last?, diz: "Todos nós precisamos de segurança: permanência, confiabilidade, estabilidade e continuidade. Esses instintos de enraizamento e proteção nos embasam em nossa experiência humana. Mas também temos necessidade de novidade e mudança, forças geradoras que preencham a vida e a tornem vibrante. Aí, o risco e a aventura não nos deixam. Somos contradições ambulantes, buscando segurança e previsibilidade por um lado e gostando de diversidade por outro."
Para se sentirem seguras, as pessoas exigem fidelidade, o que sem dúvida é limitador e também responsável pela falta de desejo. A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista. Familiaridade com o parceiro, associada ao hábito, podem provocar a perda do desejo sexual, independente do crescimento do amor e de sentimentos como admiração, companheirismo e carinho.
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