Homossexuais idosos merecem viver momentos melhores sem censura
O ABC Bailão, casa noturna do centro de São Paulo, criada em 1996, foi notícia de jornal. Isso porque é totalmente voltada para o público gay com mais de 60 anos. Eles enchem a casa todas as quintas feiras para dançar forrós e boleros, de rosto colado. O nome ABC refere-se à sigla "Amigos Bailam Comigo".
Muitos dos frequentadores possuem mulher e filhos, mas ali é o lugar para um relaxamento em sua condição de homo ou bissexuais. Os que têm mais de 60 anos foram criados numa sociedade bem menos tolerante; alguns foram obrigados a conviver com uma vida dupla, jamais assumindo os seus reais desejos. Os preconceitos, que ainda existem, eram muito mais fortes e podiam levar da perda do emprego à violência física. Essa casa noturna é uma exceção dos novos tempos.
Os homossexuais idosos, aos poucos, ocupam espaço em estudos acadêmicos, com pesquisadores interessados em conhecer as diferentes esferas que se relacionam com a temática, questões referentes ao corpo e ao sexo, e mesmo as políticas públicas destinadas a eles. Essa discussão é importante para que pessoas, que mantém em segredo a sua sexualidade, possam viver momentos melhores, mesmo que na última fase da vida.
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