Vítimas do amor romântico não aprendem facilmente!
Comentando a Pergunta da Semana
A grande maioria que respondeu à enquete da semana já viveu alguma decepção no amor. Há diversos relatos de quem estava vivendo junto com o parceiro (a).
Desde muito cedo somos levados a acreditar numa relação amorosa fixa, estável e duradoura como única forma de realização afetiva. Passamos então a vida esperando o momento de encontrar "a pessoa certa", para, a partir daí, vivermos felizes para sempre.
Sonhos e esperanças, por tanto tempo alimentados, desaparecem, dando lugar à desilusão, muito comum, depois de certo tempo. Por que a vida a dois não corresponde às expectativas nela depositadas?
A resposta mais provável reside no enorme descompasso entre a expectativa criada e a real possibilidade de satisfazê-la. Alimentados pelo mito do amor romântico, homens e mulheres esperam que as pessoas que se amam se tornem uma só.
Desistem de seus prazeres e projetos pessoais, se afastam dos amigos, sempre apostando na satisfação mágica de todas as necessidades. Participam sem cerimônia da vida do outro, mas o controle sufocante que daí decorre não é evitado. É aceito como necessário para garantir a complementação total.
O amor romântico é construído em torno da idealização do amado em vez da realidade. A pessoa inventa o que quer e atribui ao outro características de personalidade que na verdade ele não possui. Mas na convivência diária é impossível manter a idealização. Quando ocorre o desencanto, isto é, quando percebemos que o outro é um ser humano e não a personificação de nossas fantasias, nos ressentimos e geralmente o culpamos. O que ninguém pensa é que somos nós que precisamos modificar as expectativas que alimentamos e as exigências que impomos aos nossos relacionamentos.
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