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Regina Navarro Lins

"Ela tomou a inciativa...e eu me assustei" Se eu fosse você...

Regina Navarro Lins

24/10/2013 07h00

"Sempre fui bem sucedido com as mulheres. Tive uma infinidade de amantes nos 20 últimos anos. Mas agora me aconteceu uma coisa que me deixou desnorteado e estou precisando de ajuda. Tenho uma colega de trabalho que sempre assediei sem sucesso. Dava cantadas explicitas nela, que nunca aceitou as minhas propostas, embora não me rejeitasse. Apenas sorria. Na semana passada aconteceu uma coisa surpreendente que me tirou do sério. Ela estava se servindo de um café na máquina que tem no corredor da empresa e eu novamente ataquei. Perguntei o que ela ia fazer mais tarde. Sugeri que saíssemos para a balada. Ela me olhou nos olhos e disse: te quero muito hoje, preciso gozar muito contigo hoje… Aquelas palavras me broxaram imediatamente. Me senti incomodado, virei as costas e fui embora. De lá para cá, fujo dela. O que está acontecendo comigo? Devo procurá-la e tentar uma relação, apesar de me sentir broxa?"

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Quando alguém se coloca em nosso lugar diante de um problema, contribui de alguma forma para decidirmos que atitude tomar. Diga o que faria se estivesse no lugar do outro: Se eu fosse você… No sábado, eu comento o tema.

Você também pode relatar um conflito amoroso e sexual que está vivendo. Escreva para blogdaregina@bol.com.br e conte sua história em até 12 linhas.

Sobre a autora

Regina Navarro Lins é psicanalista e escritora, autora de 12 livros sobre relacionamento amoroso e sexual, entre eles o best seller “A Cama na Varanda”, “O Livro do Amor” e "Novas Formas de Amar". Atende em consultório particular há 45 anos e realiza palestras por todo o Brasil. É consultora e participante do programa “Amor & Sexo”, da TV Globo, e apresenta o quadro semanal Sexo em Pauta, no programa Em Pauta, da Globonews. Nasceu e vive no Rio de Janeiro.

Sobre o blog

A proposta deste espaço interativo é estimular a reflexão sobre formas de viver o amor e o sexo, dando uma contribuição para a mudança das mentalidades, pois acreditamos que, ao se livrarem dos preconceitos, as pessoas vivem com mais satisfação.

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