Um novo movimento surge. É o 'Body neutrality (Neutralidade corporal). A proposta é não dar importância a aparência do próprio corpo. Esse movimento começou a aparecer em buscas na internet em 2015 e aos poucos está se tornando conhecido.

Segundo especialistas, essa neutralidade corporal pode ajudar a saúde mental. Afinal, quando passamos o tempo todo preocupados com a aparência do nosso corpo, fazendo julgamentos negativos, deixamos de usufruir de outros aspectos enriquecedores da nossa vida.

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As mulheres sempre foram mais críticas ao próprio corpo do que os homens. O erotismo masculino é ativado pela forma do corpo, pela beleza física, pelo fascínio, pela capacidade de sedução.

Ter como parceira uma mulher desejável por outros homens é importante na competição que, mesmo inconscientemente, muitos homens estabelecem entre si. O homem se sente atraído por uma mulher bonita e sensual.

Na mulher seria diferente: o erotismo profundamente influenciado pelo sucesso e reconhecimento social. A mulher quer fazer sexo com um líder, com quem é respeitado pela sociedade.

Mas isso é fácil de entender, se lembrarmos que as mulheres, durante milênios, foram oprimidas e, para se sentirem protegidas, aprenderam a erotizar a relação com o poderoso.

Acredito que quanto mais o machismo deixar de ser valorizado, mais homens e mulheres vão perceber que a atração sexual transcende aos aspectos físicos. É um jeito de sorrir, de olhar, quem sabe uma observação interessante, um modo de falar… Não dá para dizer o que é, nem de onde vem.