"Não tenho namorado, apenas casos esporádicos. Isso me frustra"
"Tenho 26 anos e meu único namoro acabou há quatro anos. Desde então não tive nenhum outro namorado fixo, apenas casos esporádicos. Acabo sempre frustrada. Não desisto da ideia de que tenho que encontrar o homem da minha vida, aquele que vai me amar, proteger e me dar segurança. Quero me casar e ter filhos. Não sei o que estou fazendo de errado, mas nenhum dos meus encontros resultou numa relação legal. Acho a vida assim tão sem sentido!"
***
Ao contrário do homem, que é estimulado a ser independente desde que nasce, a maioria das mulheres não é criada para defender-se e cuidar de si própria. Quando adolescente, continua sendo treinada para a dependência. Não deve sair sozinha, seus horários são mais controlados, é cobrada a permanecer mais tempo em casa.
Por mais que estude e faça planos profissionais para o futuro, alimenta o sonho de um dia encontrar alguém que irá protegê-la e dar significado à sua vida, não dando ênfase a uma profissão que a torne de fato independente. O principal objetivo para a maioria continua sendo o casamento, visto como insubstituível fonte de segurança.
Em muitos casos, o movimento de emancipação e as exigências práticas da vida não permitem que a mulher se esconda sob a proteção do pai ou marido. Mas a liberdade a assusta. Foi ensinada a acreditar que, por ser mulher, não é capaz de viver por conta própria, que é frágil, com absoluta necessidade de proteção. Muitas acreditam até que serem sustentadas é um direito que têm pelo fato de serem mulheres. E para essas, ser mulher significa ajustar sua imagem de acordo com as necessidades e exigências dos homens.
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