"Tenho brochado e tido pesadelos com isso; o que eu faço?"
"Tenho 34 anos e sou solteiro. Sempre tive várias parceiras sexuais e nunca tive problema de ereção. Mas de uns tempos pra cá tem acontecido algo estranho; tenho brochado. A mulher com quem saí ontem me olhou com censura e raiva que me fez ter um pesadelo. Eu estava numa sala, sendo acusado de impotência. Todos riam de mim.
***
O internauta reeditou em seu pesadelo uma prática comum no passado. Na França, desde a Idade Média (século 5 ao 15), uma mulher podia acusar o marido de impotência e com isso conseguir a anulação do casamento. Claro que não era simples provar sua acusação. No século 12, ainda se aceitavam provas como juramento dos maridos, testemunhos de sete vizinhos que "ouviram dizer" que o homem era impotente, até suplícios como caminhar sobre ferros quentes para provar a inocência.
A medicina medieval aconselhou o ato sexual público de marido e mulher quando havia acusação de impotência. O médico, com autorização da justiça, primeiro examinava os órgãos genitais de ambos. Depois, uma mulher respeitável assistia o casal deitado durante alguns dias. Ela lhes dava alimentos afrodisíacos, fazia massagem com óleos, ordenava-lhes que se acariciassem e se beijassem. Ao final, transmitia ao médico o que tinha visto. E então ele podia depor em juízo.
Todo esse processo era dramático para o homem, levado sob os gritos da multidão para a casa onde se lhe exige que cumpra o seu dever conjugal. Além do ridículo que experimenta, o marido é ameaçado, em caso de fracasso, de ser separado da mulher, de ter de devolver o dote e de ser condenado ao celibato para o resto dos seus dias.
Contudo, o internauta não precisa ter pesadelos. Os tempos são outros e os especialistas afirmam que sempre é possível restabelecer a ereção. Além da terapia sexual, existem outras três opções de tratamento: comprimidos orais, que são seguros quando sob supervisão médica, injeções penianas para os casos em que os comprimidos são contra-indicados e finalmente a implantação de uma prótese peniana.
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