Sexo é natural, mas para o prazer é aprendido
Desde que trabalhos de grande repercussão como os de Alfred Kinsey e Masters & Johnson foram publicados, na metade do século 20, o sexo passou a ser discutido cada vez mais abertamente. Homens e mulheres ocidentais desenvolveram enorme interesse por informações, não somente para resolver suas próprias dificuldades nessa área, como também para receber e proporcionar mais prazer sexual ao outro.
O sexo é natural para a procriação, mas para o prazer é necessário aprendizado. Sua amplitude é grande; pode ser praticado desde exclusivamente para a reprodução, como no caso dos puritanos, até atingir altos níveis de intensidade do prazer. A importância do ato sexual na vida humana gerou, em muitas civilizações, conjuntos de técnicas reunidas em manuais e experiências transmitidas, muitas vezes sob sigilo, de gerações antigas às contemporâneas.
O Oriente, por sua cultura naturalmente mais aberta ao prazer erótico, reuniu clássicos ensinamentos da habilidade amorosa. Alguns, como o Kama Sutra, se tornaram muito populares no Ocidente, embora por vezes mal compreendido em sua linguagem simbólica.
Nos anos 1960, a Revolução Sexual e o movimento da contracultura estabeleceram pontes entre esses ensinamentos e o homem comum das grandes cidades. O tantrismo indiano, técnicas japonesas, chinesas e árabes foram traduzidas e adaptadas para o entendimento do público interessado. O corpo humano é semelhante em todos os hemisférios e as técnicas sexuais usam como base os elementos comuns da experiência universal.
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