"Estou prestes a me separar, mas ainda amo minha família. O que faço?"
"Tenho 42 anos e estou prestes a me separar sem entender direito como tudo chegou a esse ponto. Após o nascimento de nossa filha, da noite para o dia tudo mudou drasticamente. Minha esposa ficou fria, sem interesse na relação e vejo que nada mais importa. Já foram quatro anos de uma vida insatisfatória, sem sonhos, sem projetos e principalmente sem amor. É triste ver, logo eu, que sou tão família, em uma relação ficar assim. Fiz muitas tentativas de reconquistar, muitas conversas… Com o tempo e o acumulo de angústias, começaram as brigas, a falta de compreensão. Já eram sinais do cansaço. Com tempo veio o desânimo e o pensamento de jogar a toalha e seguir em frente… Mas continuo amando minha família! E agora, o que fazer? Ter mais paciência ou seguir em frente?"
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Mesmo quando considerada necessária, ainda que a relação seja insatisfatória e o parceiro não preencha as necessidades afetivas e sexuais do outro, a separação não deixa de ser uma experiência dolorosa, na maior parte das vezes. Mas, afinal, por que é tão difícil se separar? São várias as razões.
Desde cedo somos levados a acreditar que a vida só tem graça se encontrarmos um grande amor. Se acontece, a expectativa é a de que vamos nos sentir completos para sempre, nada mais nos faltando. Isso é impossível, evidente, mas as pessoas se esforçam para acreditar e só desistem depois de fazer inúmeras concessões inúteis. E quando a frustração se torna insuportável, então se separam.
Deixar de ser amado ou desejado afeta a autoestima, e as inseguranças reaparecem. A pessoa se sente desvalorizada, duvidando de possuir qualidades. E para piorar tudo, na maioria dos casamentos, homens e mulheres abrem mão da liberdade e da independência, tornando-se mais frágeis em caso de ruptura.
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