"Amo meu namorado, mas sou jovem e quis saber como era transar com outro"
"Tenho 22 anos e namoro há sete anos. Ele foi meu primeiro namorado. Porém, de dois meses pra cá, decidi sair com outro cara. Eu queria saber como é transar com outro, pois só conhecia meu namorado mesmo. A questão é que adorei fazer isso, não me arrependo, e não acho que tenha feito algo de ruim. Amo meu namorado, tenho planos com ele, mas ele tem a mente fechada e não vai aceitar. Depois disso estou mais animada no sexo com ele, que já havia caído na rotina. Não queria magoá-lo, mas agora estou nessa encruzilhada…"
***
Em uma relação estável, é comum o companheirismo, a solidariedade e o carinho irem aumentando na mesma medida em que o desejo sexual vai diminuindo. O sexo vai virando hábito, e como tudo o que é habitual vai perdendo a sensação de prazer, ele vai sendo feito automaticamente.
Na realidade, existe uma razão ainda maior para que no namoro ou casamento o sexo se transforme em algo meio sem graça. É a ideologia da monogamia. Homens e mulheres cobram fidelidade sexual de seus parceiros. Sem dúvida, essa obrigação de um só poder se relacionar com o outro mina progressivamente a relação.
Por um lado as pessoas se sentem apaziguadas e seguras, acreditando que o parceiro nunca terá olhos para ninguém. Por outro, a mesma certeza de posse e de exclusividade que faz as pessoas se sentirem garantidas na relação, leva à acomodação, inibindo o desenvolvimento de uma vida sexual criativa com o parceiro. Não existindo mais o estímulo da sedução e da conquista, o sexo vai se deteriorando.
A relação com outra pessoa pode ser apenas acidental e não rivalizar com a relação estável. Nesse caso não afeta a pessoa nem o namoro ou casamento, que em alguns casos sai até reforçado. Desconfiar que o outro esteja também tendo um romance com alguém abala a certeza de posse e estimula a conquista, o que pode provocar o reaparecimento do desejo sexual.
É claro que, às vezes, a relação extraconjugal se torna mais intensa do que a do casamento, proporcionando mais emoção e prazer para as pessoas.
Nesse caso, ou se aceita que faz parte da vida amar duas pessoas ao mesmo tempo, ou se separa. Seja qual for a escolha, é melhor do que duas pessoas ficarem presas uma à outra por dependência e medo da vida.
Você também vive um conflito amoroso e sexual? Escreva para blogdaregina@bol.com.br e conte sua história em até 12 linhas. Ela pode ser comentada aqui no blog e sua identidade não será revelada.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.