Quando o amor é uma fonte de frustração e não de felicidade
Ilustração: Caio Borges
O "primeiro olhar" é uma atitude comunicativa, uma apreensão intuitiva das qualidades do outro. É um processo de atração por alguém que pode tornar a vida de outra alguém, digamos assim, "completa."
Dalai Lama, líder espiritual do povo tibetano, ganhador de diversos prêmios, entre eles o Nobel da Paz, disse o que pensa sobre o amor romântico.
"Creio que deixando-se de lado o modo como a interminável busca do amor romântico pode afetar nossa evolução espiritual mais profunda, mesmo a partir da perspectiva de um modo de vida convencional, pode-se considerar a idealização desse tipo de amor romântico como uma manifestação extrema. Ao contrário daqueles relacionamentos baseados no afeto verdadeiro e carinhoso, essa é uma questão diferente. Não se pode vê-lo como algo positivo. É algo inatingível, baseado na fantasia e que pode, portanto, ser uma fonte de frustração. Por isso, por essa avaliação, ele não pode ser considerado um fator positivo."
É possível amar sem conversar, estar apaixonado sem falar. Para mantermos a fantasia de que o outro nos completa, exigimos dele ser tudo para nós e nos esforçamos em ser tudo para ele. Nada mais interessa; muitos abrem mão de coisas importantes, como se afasta dos amigos e de atividades que lhes são prazerosas, só para agradar ao outro.
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