Pensa que a homofobia é um problema superado? Não é verdade
Crédito: Leonardo Benassatto/Framephoto/Estadão Conteúdo
Tivemos, em São Paulo, na semana passada, mais uma edição da maior Parada LGBT do mundo. Quem toma conhecimento desse evento pode pensar que a questão da homofobia é um problema superado. Não é verdade. Hoje, é melhor do que no passado, mas chegamos a esse triunfo após muitas lutas que, não nos enganemos, devem prosseguir para que não retornemos ao passado.
Foi pensando nisso que os militantes e simpatizantes da causa LGBT, nos EUA, criaram, no ano passado, o Stonewall Inn, em Manhattan. Trata-se de um site e um monumento em frente ao bar onde aconteceu o levante dos gays contra a polícia em 1969. Está também em processo de criação o Centro de Memórias Orais para a preservação das experiências de luta daqueles dias.
É importante, porque a orientação sexual de cada um convive com um nível de opressão insuportável no mundo. Segundo o relatório mais recente da Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga), "Homofobia de Estado", publicado em maio deste ano, ainda existem 72 países — um terço dos que integram a ONU — que criminalizam o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. A pena de morte para as relações homossexuais vigora em oito países.
Por mais que se denuncie o absurdo que o ódio e a frequente agressão aos gays representam, a homofobia não deixará de existir num passe de mágica. Seu fim depende da queda dos valores patriarcais que, já em curso, vem trazendo nova reflexão sobre o amor e a sexualidade.
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